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Hipercromias: Formação das Manchas de Pele e Possíveis Tratamentos

Hipercromias: Formação das Manchas de Pele e Possíveis Tratamentos

A pele é o maior e mais externo órgão do corpo humano e ela se divide em duas camadas: a epiderme, mais externa, e a derme. A pele possui as seguintes funções:

  • Sensorial: onde as terminações nervosas fazem a percepção de dor, calor, pressão, frio e texturas;
  • Termo regulação: manutenção da temperatura corporal através das glândulas sudoríparas e dos capilares sanguíneos;
  • Defesa: células do sistema imunológico iniciam processo inflamatório caso detectem a presença de algum antígeno na pele;
  • Proteção: barreira de proteção a agentes patógenos, substâncias, partículas, agentes químicos e físicos, também protege contra a perda de água e sais;
  • Permeação: dependendo da característica e solubilidade (geralmente emulsões), algumas substâncias conseguem permear a pele por causa do manto hidrolipídico;
  • Pigmentação: os melanócitos são os responsáveis por produzirem a eumelanina e a feomelanina, além da produção em excesso caso a pele sofra uma agressão pelos raios ultravioletas, por algum fator interno ou fator externo.

Visto isso, sabemos que as manchas de pele, as chamadas hipercromias, são causadas como forma de proteger a pele de diversas agressões, principalmente o sol.

A exposição excessiva ao sol também acarreta os seguintes problemas estéticos ou não: enrugamento da pele, tornando-a seca, amarelada, com menor elasticidade e maior flacidez, podendo ocorrer o surgimento de Telangiectasias; manchas brancas e pigmentadas; comedões; e maior propensão ao desenvolvimento de câncer cutâneo melanoma e não-melanoma.

As hipercromias trazem uma aparência inestética para a pele e o seu tratamento é um dos mais difíceis e estudados na estética. Vamos falar a seguir sobre a formação de manchas, quais os tipos e os possíveis tratamentos.


MECANISMO DE FORMAÇÃO DA HIPERCROMIA



A epiderme é composta por células queratinócitas e melanócitos. Os queratinócitos fazem parte da grande maioria de células presentes na epiderme e, junto deles, mais especificamente na camada basal da epiderme (junção dermo-epidérmica), estão os melanócitos.

Os melanócitos são responsáveis pela produção da melanina, pigmento que dá coloração à pele. A cor da pele varia de acordo com a raça, região do planeta e região do corpo, mas também existem outras substâncias que dão coloração à pele: hemoglobina presente nos vasos e capilares sanguíneos, os carotenoides provenientes da alimentação, espessura da pele e condição do estrato córneo, além de fatores ambientais.


A formação excessiva de pigmento dos melanócitos leva à formação das hipercromias e manchas. Existem, atualmente, em torno de 29 mecanismos conhecidos que auxiliam na produção da melanina pelo melanócito (melanogênese). Um dos mecanismos mais conhecidos para inibir a formação da mancha é a inibição da tirosinase. Veja o esquema abaixo.




Após a formação da melanina, essa é transportada para os queratinócitos através dos melanossomas. Quando depositada no queratinócito, a melanina se dispõe ao redor do núcleo fazendo uma proteção ao DNA das células. Ou seja, além de dar coloração para a pele, a melanina tem um efeito antioxidante. O melanócito responde à agressão, é por isso que alguns tipos de hipercromias são recorrentes e não tem cura, apenas gerenciamento.


TIPOS DE HIPERCROMIAS



Mancha senil ou melanose
:

A mancha senil é uma lesão pré-maligna, pigmentada na superfície da pele, ocasionada nas áreas mais expostas ao sol, que é um dos fatores que causa também o envelhecimento. Ela não é provocada pela idade, mas aparece ao longo da vida, por isso é mais comum em pessoas idosas.


Efélides
:

As efélides são conhecidas popularmente como “sardinhas”. Elas surgem sem causa conhecida, está ligada a fatores genéticos e não existe cura, ou seja, as efélides não desaparecem, mas é possível controlar e uniformizar o tom da pele com os devidos cuidados.


Hipercromia pós inflamatória
:

Como já foi dito anteriormente, o melanócito responde à agressão, seja ela interna ou externa ao corpo. A hipercromia pós inflamatória está relacionada com o surgimento de mancha após gerar alguma lesão na pele que, por consequência, gera inflamação e a resposta do corpo é a produção excessiva de melanina. Pode estar relacionada com algum procedimento estético agressivo, por isso é importante ter bastante cuidado na avaliação e no tratamento da pele para não causar esse efeito rebote. A hipercromia pós inflamatória é comum de ser vista também em após o surgimento de acne, onde está presente a inflamação.


Melasma e cloasma
:

O melasma é uma mancha escurecida presente geralmente na região da testa, buço e bochechas. O surgimento dessa hipercromia está relacionado com níveis anormais de hormônio, com estresse oxidativo ou com alguma agressão externa, geralmente pós inflamatória. Quando surge na gravidez, devido aos níveis de hormônios, dá-se o nome de cloasma. O melasma e o cloasma são super reativos à agressão, então o seu tratamento é delicado e demorado.


Câncer de pele
:

As manchas malignas devem ser tratadas por um médico especialista e o papel da fisioterapeuta dermatofuncional e da esteticista (ou demais profissionais da área) é saber identificar e encaminhar o paciente. Existem alguns sinais que podemos identificar uma mancha maligna:



TRATAMENTOS PARA HIPERCROMIAS

Uma vez instalada, a mancha, na maioria das vezes, pode ser gerenciada, então o mais importante é evitar o surgimento da mesma. Podemos prevenir o aparecimento de hipercromia utilizando o protetor solar e evitando a exposição excessiva ao sol, utilizando antioxidantes tópicos ou orais, cuidando da alimentação para evitar inflamação das nossas células, evitar o estresse para não gerar radicais livres e estresse oxidativo das células.

Quando a hipercromia já existe, temos alguns recursos para o seu gerenciamento, que vamos ver a seguir.


Luz Intensa Pulsada

A luz pulsada (LIP) tem como cromóforo alvo a melanina, fazendo com que a membrana do pigmento se rompa e a mancha seja retirada. Além disso, ela acelera o processo de renovação da pele e faz com que os queratinócitos hiperpigmentados sejam removidos da epiderme.

Indicamos os aparelhos: Lyra e Ascua

Microagulhamento

A técnica de microagulhamento ou indução percutânea de colágeno tem como objetivo principal promover o rejuvenescimento através da produção de colágeno, elastina e outras proteínas que dão preenchimento à derme. Porém, o microagulhamento também é responsável por realizar o drug delivery, ou seja, associação de fármacos e princípios ativos para aumentar a permeação pela pele. Sendo assim, conseguimos realizar tratamento de hipercromias, inclusive o melasma, desde que seja realizada a técnica corretamente.

Indicamos: Dermapen


Cosmetologia

Podemos associar diversas técnicas, porém a cosmetologia é muito importante para o tratamento de hipercromias, principalmente como continuidade do tratamento no home care.

Como exemplo de princípios ativos que podem ser associados a esses dermocosméticos podemos citar:

Arbutin: é inibidor de tirosinase e PAR-2;

Ácido kójico: inibe tirosinase e é quelante de cobre;

Ácido fítico: reduz a melanina que já foi formada;

Ácido tranexâmico: é antinflamatório e inibe a alfa-MSH.

Vale lembrar que a melanina atua como um antioxidante, então é importante também incluir outros tipos de antioxidante nos cosméticos, como a vitamina C e a coenzima Q10, por exemplo.


Peeling químico

O peeling tem o objetivo de gerar renovação celular e alguns ácidos possuem efeito clareador inibindo a produção da melanina (melanogênese) ou retirando o pigmento já existente. Alguns exemplos de ácidos utilizados para esse objetivo:

Ácido glicólico: acelera renovação celular (pH 1 a 3) e é hidratante (pH acima de 6);

Ácido mandélico: é seguro para todos os fototipos e pode ser utilizado para melasma e hipercromia pós inflamatória;

Ácido tricloroacético (TCA): é um peeling dolorido, que causa frost e pode ser utilizado em manchas senis e flacidez tissular.


LED

A LED possui diversas indicações para estética, reabilitação e acupuntura, dependendo do comprimento de onda a ser utilizado. Os efeitos primários da LED são: aumento da disponibilidade de elétrons para a redução do oxigênio molecular, formando ATP, óxido nítrico e espécies reativas de oxigênio; liberação de fatores de crescimento; inibidor de inflamação; e a LED também diminui o estresse oxidativo das células.

Para tratamentos de hipercromias, podemos usar o LED vermelho e o LED/laser infravermelho. O âmbar pode ser utilizado para prevenir formação de hipercromia pós inflamatória.

Indicamos: Antares, Hygialux

Intradermoterapia

Também conhecida como mesoterapia, a intradermoterapia consiste na introdução de princípios ativos diretamente na região a ser atingida através de agulhas ou de caneta pressurizada. Seu objetivo de tratamento vai depender dos ativos que são introduzidos. Podemos introduzir a vitamina C com o objetivo antioxidante, por exemplo.

Indicamos: Caneta Pressurizada – Smart Press

Ao longo do texto de hoje, além de descrevermos os processos de formação de cada caso de Hipercromias, também indicamos as melhores soluções de tratamentos. Você pode conferir os aparelhos citados clicando no nome de cada um, ou diretamente no nosso site clicando AQUI!

Leia mais matérias em nosso blog.

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